Avante!
Nessas
andanças de rotineiras flores
Meu
coração vagueia sem rumo.
Acompanho
o destino louco de ladras cores,
Que
não mais espelham velhos ideais.
Então
me disperso na dor de velhas trancas,
De
antigas lutas contra cretinas rusgas.
Tão
saturadas, tão absurdas.
Tão
velhas, tão mudas.
Nesse
sufoco morno, que me cala a voz,
Só
vejo dentes, antigas serpentes,
Num
pesado refrão de insensatas mentiras.
Que
ferem, desaguam esse destino atroz.
Não
há rotas para sair dessa triste realidade.
Desse
submundo louco, de pura insanidade.
Mas
há um canto moco, rouco, de antigo ideal.
Canções
que entoam letras de liberdade,
E
guiam nos caminhos outrora trilhados.
Avante!!
Lindo!
ResponderExcluirDuro e verdadeiro! Grande poema!
Parabéns!
Obrigada!! Quanto tempo!!
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